O prazer sexual é uma das maiores satisfações que o ser humano pode proporcionar a si mesmo e a uma eventual parceria. Muitas pessoas conseguem ter uma vida sexual saudável e sem frustrações. Elas realizam seus desejos e fantasias sexuais e essas experiências não lhes trazem quaisquer tipos de conflitos ou desassossegos. Contudo, algumas pessoas, não lidam bem com a questão sexual, geralmente porque procuram sexo em demasia, embora não considerem que seu comportamento seja excessivo, patológico ou desviante porque o ato sexual proporciona muito prazer aos que o praticam.
Ocorre que, o Comportamento Sexual Compulsivo é uma doença e afeta de 3% a 6% da população, isto é, de cada, 100 pessoas escolhidas aleatoriamente, três a seis delas são prejudicadas por este transtorno. O perfil dos cometidos é predominantemente homens, e costuma ter início no final da adolescência ou no início da terceira década da vida das pessoas.
Este teste contém 24 itens que checarão situações específicas e, assim, identificar se você passou ou está passando por uma experiência patológica relacionada a comportamentos sexuais compulsivos. Sua tarefa, para cada item, consiste em escolher a opção de resposta que melhor expressa a sua atitude, escolhendo uma das opções de resposta localizadas abaixo de cada frase.
1) Costumo abandonar atividades com família ou amigos para tentar satisfazer minhas persistentes fantasias sexuais.
2) Procuro constantemente me excitar ao imaginar pensamentos eróticos e partindo para buscas de estimulação sexual.
3) Estou sentindo vontade de fazer mais sexo ou tenho mais desses impulsos sexuais depois que eu comecei a utilizar uma determinada substância (droga lícita como remédio prescrito por um médico, ou mesmo ilícita como droga de abuso).
4) Sinto angústia, meu coração bate mais rápido, ou ainda, transpiro excessivamente e tenho mudanças repentinas de humor, quando não me satisfaço sexualmente como eu quero, sozinho ou acompanhado.
5) Meu(minha) parceiro(a) já reclamou que eu a(o) procuro mais vezes do que ela está acostumada(o).
6) Ainda que eu não queira, percebo que minhas fantasias, impulsos ou comportamentos sexuais causam um notável desconforto ou comprometimento em alguma área importante da minha vida, como trabalho (chego tarde, ou saio mais cedo para atender minhas ‘necessidades’ sexuais, dentre outras possibilidades) ou em meu relacionamento.
7) Quando fico muito ansioso(a) ou sozinho(a) obtenho satisfação sexual por meio da masturbação compulsiva.
8) Para mim sexo ainda que ruim é bom, com ou sem o consentimento do(a) parceiro(a).
9) Quando perco o controle do meu comportamento para atender as minhas fantasias sexuais, costumo sentir posteriormente vergonha e culpa.
10) Sexo para mim é a coisa mais importante que existe.
11) Venho tendo esses impulsos de procurar cada vez mais sexo há menos de 6 meses.
12) Sou infiel com meu(minha) parceiro(a) atual, ou ainda, engajo-me em atividades sexuais de risco como práticas de sexo sem camisinha com parceiros desconhecidos, etc .
13) Mesmo tendo um(a) parceiro(a) fixo(a), saio a procura de outras pessoas para saciar meu apetite sexual.
14) Para saciar meu apetite sexual, saio com qualquer tipo de pessoa ou até mesmo coloco pessoas dentro de minha casa, sem saber quem são, correndo o risco de ser vítima de alguma violência.
15) Pago ou mesmo já paguei para pessoas fazerem sexo comigo, ficando muitas vezes sem dinheiro para coisas básicas em minha vida.
16) Tenho total consciência do meu grande apetite sexual e que ele é maior que o da maioria das pessoas que conheço.
17) Gasto grande parte do meu tempo alimentando fantasias sexuais com parceiros de sexo oposto ou do mesmo sexo.
18) Devido ao meu comportamento sexual, corro riscos muito altos, pois às vezes, não tenho limites para minhas atividades e potencialmente acredito que me envolveria com menores de idade, prostitutas ou com homossexuais, enfim, exporia a um risco social e pessoal muito grande.
19) Pensamentos relacionados á sexo e erotismo ocupam mais do que uma hora do meu dia.
20) Tenho um(a) único(a) parceiro(a), mas tenho vontade de praticar sexo com ele(a) constantemente.
21) Meus(minhas) amigos(as) íntimos, devido ao meu comportamento “assanhado” dizem que nunca vou encontrar alguém para amar de verdade ou ainda que não queria ser como eu sou.
22) Sinto-me desesperado(a) quando não consigo realizar minha atividade sexual desejada.
23) Em se tratando de sexo eu "perca a cabeça" e me deixo levar pelas fortes emoções, pois não tenho controle sobre as minhas próprias emoções e sentimentos.
24) Reconheço que o meu comportamento sexual já chegou a afetar o meu casamento (ou relacionamentos afetivo-sexuais que me foram importantes) ou ainda economicamente as minhas finanças.