Podem-se entender relacionamentos doentios ou patológicos como aqueles nos quais um dos parceiros de forma excessiva, progressiva, descontrolada e repetitivamente presta cuidados e atenção ao outro parceiro, o qual leva essa pessoa geralmente a se tornar viciada e dependente deste parceiro, embora este já tenha apontado várias vezes desconforto com essas atitudes.
Essa questão foi estudada primeiramente pela psicoterapeuta de casais Robin Norwood em seu livro escrito em 1985, Mulheres que amam demais. Este livro é a teoria que fundamenta grupos como o MADA, mulheres que amam demais anônimas. Em geral, as mulheres, dada à conjuntura de nossa cultura contemporânea, são as maiores afetadas por este problema, embora, os homens não são isentos de apresentar essas formas compulsivas de expressar seu afeto por suas parcerias constituídas.
Este teste se propõe a identificar se você pode ser uma pessoa afetada, embora o que você acha que você sente pelo (a) seu (sua) parceiro (a) seja atualmente interpretado como zelo normal e carinho por parte de quem ama.
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Este teste contém 24 itens. Em cada item, escolha a opção de resposta que melhor expressa o seu sentimento, assinalando a afirmação que melhor expressa a sua realidade em uma das sete opções localizadas no quadro abaixo de cada frase e depois confira o resultado.
1) Gasto grande parte do meu tempo para controlar as atividades do (a) meu (minha) parceiro (a), como, por exemplo, ligar para verificar aonde ele (a) está.
2) Costumo abandonar atividades com família ou amigos devido aos meus relacionamentos amorosos.
3) Em geral, descuido de setores da minha vida como a escola, o trabalho e a família para atender todas as necessidades do (a) meu (minha) parceiro (a).
4) Em se tratando de relacionamentos amorosos costumo ficar relaxado(a) com todos os acontecimentos que acontecerem.
5) Sinto angústia, meu coração bate mais rápido, ou ainda, transpiro excessivamente quando o (a) meu (minha) parceiro (a) se distancia fisicamente ou afetivamente de mim, por exemplo, quando estamos brigados.
6) Tenho a tendência de perder o controle dos meus impulsos.
7) Habitualmente costumo me envolver com pessoas incapazes de se comprometer, esperando que elas mudem.
8) Sinto um intenso medo de ser abandonado (a) e de ficar sozinho (a).
9) Ainda que meu relacionamento traga problemas para minha vida pessoal ou familiar, e, mesmo assim, eu o mantenho.
10) Geralmente eu me apaixono muito rapidamente e facilmente pelos meus (minhas) parceiros (as).
11) São grandes meus esforços para ser como o (a) meu (minha) parceiro (a) quer que eu seja.
12) Ouço frequentemente dos (as) meus (minhas) parceiros (as) que eu os (as) sufoco/sufoquei enquanto estamos/estávamos juntos.
13) Percebo que tenho uma baixa autoestima.
14) Para mim não estar envolvido (a) em um relacionamento afetivo-sexual é uma situação altamente desconfortável.
15) Quando estou apaixonado (o) me torno uma pessoa muito possessiva e ciumenta.
16) Suportaria tudo para ficar com meu (minha) parceiro (a).
17) Assumo a maior parte das responsabilidades no relacionamento a dois.
18) Quando estou envolvido (a) com alguém, costumo ignorar os sinais de que esta pessoa não é boa para mim.
19) Quando estou apaixonado (a) ou quando meu (minha) parceiro (a) ameaça me deixar, costumo sacrificar o que quero e fazer o que ele (a) pede.
20) Preocupa-me excessivamente a vida do meu (minha) parceiro (a).
21) Constantemente sinto medo de nunca encontrar alguém para amar.
22) Quando um relacionamento termina, sinto que minha vida acabou, e confesso que até pensei em suicídio por causa de um relacionamento malsucedido.
23) Geralmente são meus (minhas) parceiros (as) que me abandonam e não o contrário.
24) Muito me empenho em ser exatamente como eu penso que o (a) meu(minha) parceiro(a) quer que eu seja.